// terça-feira, outubro 03, 2006
"Existe uma lenda acerca de um pássaro que só canta uma vez na vida, com mais suavidade que qualquer outra criatura sobre a terra. A partir do momento em que deixa o ninho, começa a procurar um espinheiro-alvar e só descansa quando o encontra. Depois, cantando entre os galhos selvagens, empala-se no acúleo mais agudo e mais comprido. E, morrendo, sublima a própria agonia e despede um canto mais belo que o da cotovia e o do rouxinol. Um canto superlativo, cujo preço é a existência. Mas o mundo inteiro pára para ouvi-lo, e Deus sorri no céu. Pois o melhor só se adquire à custa de um grande sofrimento... Pelo menos é o que diz a lenda." Me sinto culpada por perder uma hora do meu dia assistindo Pássaros Feridos. Não apenas pela trilha sonora que chega a ser ofensiva, mas também pela decepção com a adaptação.
Eu sempre me apaixono pelos livros e me enojo com os filmes/ séries/ o que for...
Boa parte da infância de Meggie foi cortada na adaptação, o que deixou os fatos meio desconexos. Só aparece choro, choro, choro... Ui, que drama...
De qualquer forma, vou acompanhar Pássaros Feridos, assiduamente, até o fim. De um livro tão bom não pode ter saído uma série tão pobre... mais adiante vai melhorar, sei que vai! =pp
Falando nisso, foi impagável minha apresentação de literatura hoje... Encenamos Incidente em Antares (Erico Verissimo)... podem me imaginar interpretando a Erotildes?!
É. Humilhante... e ainda me tirou toda a moral pra falar de más adaptações!
Publicado por Laís Medeiros em 23:03
--------------------