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Laís Medeiros. 18 anos. Manias estranhas e risadas sem motivo aparente. Apaixonada por pessoas, mas mantém uma distância prudente. Gosta de escrever coisas desconexas e de morder as unhas; por isso, o blog.

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// sexta-feira, maio 23, 2008

_Eu não quero ser uma perdedora!
_Por que diz isso, Olive?
_Porque papai odeia perdedores.
_Sabe o que é um perdedor, Olive? É aquele que tem tanto medo de perder que nem ao menos tenta.

Acordo antes de o sol nascer. Nunca está quente, mas a temperatura sobe uns dez ou quinze graus desde a hora que saio de casa até a hora que volto. Outras vezes esfria repentinamente. Logo, minha mochila tem mais casacos e blusas que cadernos.
As ruas estão desertas, mas não sinto medo. Quem se daria ao trabalho de assaltar alguém a uma hora dessas?! Escuridão, as luzes dos postes ainda acesas. Sempre saio de casa dentro do horário acreditando que estou atrasada. Chego na fila do ônibus um tanto quanto ofegante. As mesmas pessoas, mesmas roupas, mesmas mochilas. Passo mais tempo com elas que com muitos dos meus amigos.
Ônibus em movimento, tento ler. Malditas leituras obrigatórias (tenho uma teoria sobre isso, mas fica pra próxima) que já terei esquecido na metade do ano. Leio até sentir o estômago embrulhado, daí saco os fones e tento relaxar. Já não sinto sono, mas continuo coçando os olhos compulsivamente.
Longos minutos depois, chego no final da linha. Começa a caminhada. Ultrapasso velhinha, atravesso a rua, corro da moto. Todas calçadas fedem. Exames de gravidez se tornam desnecessários: caminhe no centro de Porto Alegre às 7h30min; se você não vomitar líquidos esverdeados, você não está grávida. Tudo fede a mijo, mendigos dormem rodeados por poças de água, cães emporcalham as ruas. Caminho devagar, como sempre chegarei adiantada, é até melhor assim.
Cinco horas depois, o ônibus da volta. Meu estômago grita, mas me limito a uma barrinha de cereal (não consigo esquecer daqueles três quilos repentinamente adquiridos). Abraço a mochila, tenho vontade de dormir mas medo de perder a parada.
Almoço em casa, arrumo a cozinha, estamos na metade da tarde e ainda não fiz nada de produtivo. Tomar banho, comer, ler o jornal. Estudo minhas horas sagradas e me jogo na cama. A diversão (qualquer uma) vai ter que ficar pro final de semana. Isso se não tiver aula extra. Olho desconsolada pros meus livros de pobres autores norte-americanos. Talvez ano que vem eu termine todos.
Já não tenho tempo pra mim e há uns dois meses não faço as unhas. Salão de beleza, então, nem sei mais como identificar.
Ninguém pode dizer que não estou tentando.

Publicado por Laís Medeiros em 21:09


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// sexta-feira, maio 09, 2008

Não entendo o que se passa na cabeça desses caras que gritam cantadas ridículas pra toda e qualquer mulher que passe por eles.
Qual é o objetivo?
Eles pensam que terão como resposta "que bom que você me acha gostosa, bora dar uma trepadinha?"?!
Não faz sentido uma coisa dessas. ¬¬

Publicado por Laís Medeiros em 17:16


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