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Laís Medeiros. 18 anos. Manias estranhas e risadas sem motivo aparente. Apaixonada por pessoas, mas mantém uma distância prudente. Gosta de escrever coisas desconexas e de morder as unhas; por isso, o blog.

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// sexta-feira, julho 27, 2007

Não conseguindo me concentrar no enterro do Licurgo, fixei os pés na cama e fiquei um certo tempo com a cabeça no chão. Vi o quarto ao contrário, mas temendo a vulnerabilidade de minha posição (um pequeno monstro embaixo da cama atingiria em cheio minha nuca).
Faz-se necessário aprender a ver o mundo de outra forma, pensei. Mesmo que confusa. Mesmo que resulte em danos. Mesmo que...
Fui acometida por uma tontura que me fez perder o equilíbrio, tombar inteira e esticada no chão do quarto e perder a linha do raciocínio. Durante a queda imagino ter visto três pares de olhos sob minha cama.
Nem sempre novidades são coisas boas.

Publicado por Laís Medeiros em 23:02


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// domingo, julho 22, 2007

Se eu pudesse mudar uma coisa, uma só, que me incomoda em minha aparência, não seria o cabelo ruim (que muitos elogiam) nem a falta de peitos (que pode ser um charme, como já mostrou Fernanda Torres, e ainda evita problemas na coluna) muito menos os pneuzinhos (que podem ser devidamente disfarçados com uma calça social).
Seria a visão perfeita.
Qual o problema da perfeição?! (amo paradoxos)
O problema é que eu sempre quis usar óculos. Óculos dignificam. Uma pessoa pode ser extremamente feia, mas com óculos, se torna ao menos charmosa.
Óculos criam uma aura de respeito e superioridade. Afastem-se, eu uso óculos. Intensificam olhares e expressões faciais. Criam uma segunda personalidade (como a roupa preta do Homem Aranha). Com óculos sou uma, sem óculos sou outra.
Tenho me dedicado intensamente à leitura em locais mal iluminados e à qualquer atividade que canse minha visão. Já encontro dificuldades em distingüir letreiros de ônibus (dia desses parei um Umbu acreditando ser um Vila Elza Big).
Se tudo ocorrer como espero, até o final do ano terei um par de lentes acoplado ao meu rosto.
Prazeres de curta duração motivam meu viver...

Publicado por Laís Medeiros em 11:16


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// terça-feira, julho 17, 2007

Depois sentei-me para escrever um bilhete para Bennett. O que podia dizer? O suor escorria junto com lágrimas. Mas se parecia muitíssimo a uma carta de amor. Eu disse que o amava (amava mesmo). Disse que não sabia por que tinha de ir embora (não sabia), mas que sentia desesperadamente que era preciso (sentia). Contava que ele me perdoasse. Contava que pudéssemos pensar em nossa vida e tentar de novo. (...) Escrevi que não sabia o que estava fazendo (não sabia, mesmo). Escrevi que me sentia pessimamente (verdade). E quando escrevia "eu te amo" pela décima vez, Bennett entrou.
(...)
Teria eu programado toda aquela cena, só para sentir-lhe o ardor? Nunca o amara tanto. Jamais havia ansiado, tanto quanto agora, por ficar com ele. Era esse o motivo pelo qual tinha de ir embora?

Jong, Jong, Jong. Sou tão ela, ela é tanto eu. Faz tanto sentido e não explica nada.

Publicado por Laís Medeiros em 13:09


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// segunda-feira, julho 09, 2007

A cada página de "O Tempo e o Vento" me sinto mais completa. Eu não poderia me considerar uma verdadeira fã do Verissimo sem tê-lo lido. É mais do que leitura, é olhar pra um espelho. Tenho em mim uma Maria Valéria, uma Flora Quadros, um Floriano e, por que não?, até mesmo um Rodrigo Cambará.
Mas, embora me identifique com os personagens da trilogia, não chego a "ser" algum deles. Sou, antes de tudo, Clarissa. Clarissa, que dá nome a um despretensioso livrinho de bolso (e outros dois que continuam a história). Clarissa, solitária Clarissa. Que sonha, que espera, que escreve. Que cumpre suas obrigações, e só se diverte mentalmente. Que não entende o mundo em que vive, mas não consegue mudá-lo. E que muitas vezes não entende a si mesma, sempre que sente "uma vontade boba de chorar".
O que Clarissa, a verdadeira, teria feito hoje? Hoje a vontade foi mais forte que os diários e que a vergonha. Clarissa passou o dia com a voz da tia ("tu não tem modos, mesmo!") atormentando sua mente.

Publicado por Laís Medeiros em 18:43


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// sexta-feira, julho 06, 2007

Observem que agora tenho um flog (link na lista ao lado). Preciso providenciar blusas decotadas, um espelho grande e um Photshop genérico.
É Laís Medeiros ficando moderninha. ;)

Publicado por Laís Medeiros em 20:38


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// segunda-feira, julho 02, 2007

Profunda Análise Cinematográfica e Comportamental

Um amigo meu afirma que uma pessoa só pode ser considerada amiga depois da primeira dívida. Meu critério é diferente. Amigo mesmo é quem vê filme contigo, em casa, no final de semana.
Domingo, vi Diamante de Sangue com meus (portanto) amigos.
Um deles sofreu profunda decepção pela morte do Leonardo Di Caprio, que sequer comeu a mocinha.
_Mas pera aí, discordei. Se tu afirma que Thelma e Louise eram lésbicas, e não houve cenas explícitas, por que o Di Caprio não teria comido ela?!
_Não comeu. Tenho certeza que não.
_Ah, tem razão. Não comeu mesmo. Ele ligou pra ela no final, né?
Simples assim.

Publicado por Laís Medeiros em 19:07


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