E quando eu penso em ti, o que me vem?
A luta das bergamotas (ou vergamotas, como eu prefiro). Os livros de bolso. O casaco de zebrinha. A manta de tarântula. O jogo do Shrek. A cocada com calda de chocolate. Os quilos de fandangos. A campainha. Os pedregulhos que sempre me fizeram tropeçar. As marcas dos meus dedos no teu óculos. As citações de Jong. A cadeira giratória. As anotações em papéis aleatórios. Aquela camiseta de pijama.
E teu jeito de segurar minha mão.
Amor, amor, amor. Me faz tão feliz que não sei como dizer, como demonstrar, como retribuir. Eu tenho mania de complicar as coisas. Eu era melhor com palavras antes desse turbilhão de emoções. Mas quem se importa? Há muito me conformei em ser uma pessoa normal; ou tão normal quanto necessário pra te fazer bem.