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Laís Medeiros. 18 anos. Manias estranhas e risadas sem motivo aparente. Apaixonada por pessoas, mas mantém uma distância prudente. Gosta de escrever coisas desconexas e de morder as unhas; por isso, o blog.

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// sábado, dezembro 30, 2006

Baixar as dez músicas mais tristes da história foi só uma parte do processo.
Ainda haverá todo um ritual para ouvi-las.
Preciso gravar um CD em ordem regressiva. Da décima pra primeira. Começando com uma pequena melancolia, terminando em depressão profunda.
Eu cultuo a tristeza. Eu sou desprezível.
Mas voltando ao ritual, quero um dia frio e chuvoso. Preciso estar sozinha em casa, para que ninguém reclame do volume do rádio. É importante fechar as janelas e deitar no chão em posição fetal. Uma boa dose de café também se faz necessária.
Mas, sei não... um top 10 que não inclui Cat Power nem Tori Amos não é nada confiável...

Publicado por Laís Medeiros em 16:30




Música
Sexta, 15 de dezembro de 2006, 13h18
Conheça as dez músicas mais tristes da história


A revista Uncut publicou a lista das dez músicas mais tristes da história. E o topo da parada ficou com a banda inglesa The Verve e sua The Drugs Don't Work.


Segundo a publicação, o ranking tem fundamento científico e foi baseado no trabalho do cientista Harry Witchel. Para medir o grau de tristeza que cada canção provocava, ele mediu reações como freqüência cardíaca, alteração na respiração e temperatura da pele.
A lista tem ainda nomes como o do popstar Robbie Williams (com Angel) na segunda posição e de Elvis Presley (Are You Lonesome Tonight) no sétimo posto.
Confira abaixo as dez músicas mais tristes da história:
1 - The Verve - The Drugs Don't Work
2 - Robbie Williams - Angels
3 - Elton John - Sorry Seems To Be The Hardest Word
4 - Whitney Houston - I Will Always Love You
5 - Sinead O'Connor - Nothing Compares 2 U
6 - Will Young - Leave Right Now
7 - Elvis Presley - Are You Lonesome Tonight?
8 - Christina Aguilera - Beautiful
9 - James Blunt - Goodbye My Lover
10 - Radiohead - Fake Plastic Trees





De verdade; não precisava.

Publicado por Laís Medeiros em 01:07


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// quarta-feira, dezembro 27, 2006

Chega o fim do ano, vai batendo aquela vontade (ou necessidade) de fazer uma retrospectiva... e quando a vontade vem acompanhada da Cher-if I could turn back time- se torna irresistível...
Mas caí num dilema: o que relembrar?
Amores? Hum, melhor não. Talvez essa seja a principal diferença entre a Laís de 2005 e a de 2006. Anteriormente, eu falaria sobre isso numa boa. Hoje não mais. Não peçam explicações detalhadas, nem eu sei o motivo de tal mudança. Em caso de dúvida, a culpa é sempre do signo.
Estudos? Blé, previsível demais. Notas exemplares (a meu ver) o ano inteiro, mas as melhores coisas que aprendi foram por conta própria. Sou uma estudante medíocre, já devo ter dito anteriormente...livros ensinam mais que aulas, anotem o que estou dizendo.
Livros? É, eu poderia falar sobre livros! Fazer uma listinha de "Literatura 2006": os melhores, os piores, os inesquecíveis... mas isso seria nerdice demais. Até pra mim.
Música? Idem.
Amigos? Ai, coisinha complicada. Acabei o ano amando pessoas que odiava, afastada de pessoas que amava... mas, no final das contas, a apatia é um estilo de vida, certo? Perdi, ganhei, e me conformei, sempre.
E aí comecei a lembrar do filme "A Dona da História". Assistam. É perfeito.
Mas, enfim, chega uma hora da (suposta) vida da personagem em que ela pára pra pensar o que fez na vida. Excursões, diz ela. Fui duas vezes pra Foz do Iguaçu. E vi filmes. Todos os filmes que lançaram, várias vezes.
Não que eu tenha, exatamente, me identificado com a personagem.
Mas às vezes vejo propagandas de cerveja (observem aqui a total degradação humana: filosofar com propagandas de cerveja *sacode as mãos no ar*) e penso: o que vou fazer nesse verão? Ler, claro. E...? E...?
O que vou contar pros meus filhos, poxa? Anteriormente eu dizia "não, não. vou ser escritora, artistas não devem ter filhos". Mas agora já decidi ser uma pequena professora de português, e professores podem ter filhos.
O que vou contar pra eles?
Tá aí um questionamento inútil: não importa quão excitante foi tua vida, essas coisas não se deve contar pros filhos... que exemplo eles terão?
E, cá entre nós, quer exemplo melhor que o meu? "Mamãe passou a vida em casa, longe dos perigos do mundo, lendo e ouvindo Cat Power. Agora, senta e vai ler Saramago, filhinho".
É...gostei! ^^
Mas voltando à idéia inicial, a retrospectiva, nada a declarar.
Coisas publicáveis são vazias de sentimento, as que me marcaram de verdade são completamente íntimas.
Mas vale lembrar que esse ano descobri que sou muito melhor (e mais normal) do que imaginava. Em todos os sentidos. É uma coisa boa, não é?
Espero por um 2007 mais equilibrado. Coisa meio improvável vinda de alguém que insere 4512152 "mas" em uma retrospectiva.
MAS não custa tentar!
;))

Publicado por Laís Medeiros em 16:14


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// quinta-feira, dezembro 21, 2006

Hipocrisia-aaa... eu quero uma pra viver


Por que agora está na moda fazer campanha contra a anorexia??
E pior, por que qualquer revistinha feminina se sente no direito de publicar artigos sobre a doença, como se este fosse um assunto simples como receitas culinárias?!
Alguma revista explicou que a tendência à anorexia é uma causa genética?!
Ou que a doença muitas vezes reflete o conflito edipiano, sendo apenas uma forma de agredir a mãe agredindo o próprio corpo?!
Ou que esse não é um mal desse século, (antigamente, era uma forma de se aproximar de Deus...) muito menos da mídia?!
Não, essas informações não foram veiculadas...
As reportagens se resumem a uma ladainha de "o perfeccionismo da jovem a leva a cometer loucuras para atingir o corpo considerado ideal".
Certo, vamos trabalhar com essa hipótese.
(sempre lembrando que quem quer emagrecer costuma apelar pra dietas radicais, que não necessariamente resultam em doenças. só cai na anorexia quem tem uma pré-disposição, física ou psicológica. problemas de aceitação sexual também estão na lista dos motivos...)
Enfim, vamos imaginar que a culpa é das meninas que querem ser magras, correto?
Vamos chamá-las de fúteis, ignorantes, sem senso do ridículo.
Então pegamos a revista que tenta "orientar e esclarecer" essas jovens e constatamos que 70% dela se resume a matérias "emagreça/ reduza/ defina".
Ha, bonito.
Bonito mesmo.


Dia desses, mexendo numas gavetas, achei anotações da minha vergonhosa fase pró-ana.
Eram folhas com os dizeres "Se você quer isso..." (seguido por fotos de comida) "...nunca terá isso" (seguido por fotos de modelo).


O assunto é abordado e criticado em programas, novelas, revistas.
Enquanto isso, modelos magérrimas seguem como símbolos de admiração e cobiça.
Sou só eu ou vocês também acham que alguma coisa anda errada?

Publicado por Laís Medeiros em 18:38


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// terça-feira, dezembro 19, 2006

Nerd é fogo.
Até quando estou de férias tenho pesadelos com notas baixas.
Acredite se quiser...


Será que eu sou a única pessoa no mundo que tem uma noção clara e bem taxativa e preconceituosa do que é certo e do que é errado?! E será que eu sou a única que não se orgulha de fazer coisas erradas?!
Quem foi que disse "seguindo todas as regras, perde-se toda a diversão"?
Vai nessa, filhinho.
Gosto de imaginar pessoas morrendo de cirrose ou em acidentes de trânsito. Logo me imagino em seu leito de morte dizendo "eu avisei, não avisei?".
Minha terapeuta diria que eu tive uma criação muito rigorosa. Minha irmã fanática por astrologia diria que isso acontece por eu ser virginiana com ascendente em capricórnio.
Eu digo que é autismo.


Eu sinto uma certa resistência em abdicar de teorias.
Porque eu sempre vou amar livros e antipatizar com pessoas.
Porque eu detesto tapetes e adoro quadros.
Porque esmalte bonito é esmalte escuro, e cabelo bom é cabelo curto.
Mas tem umas outras mais revolucionárias que eu mesma estou contrariando.
Eu nunca confiaria numa pessoa que cria sozinha teorias bem plausíveis pra logo em seguida discordar da própria criação.


Fragmentos de textos são tão estimulantes...

Publicado por Laís Medeiros em 11:24


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// quarta-feira, dezembro 13, 2006

Meia-noite.
Fecho o livro, desligo o abajur, me deito cheia de sono.
O celular toca.
"Deus faça que seja só um toque."
O celular continua tocando. Não é um toque.
"Tudo bem, paciência. Vamos lá."
Uma amiga. Que já falou comigo umas cinco vezes durante a tarde.
Atendo.
_Meuuuuuuul, tri que tu acha que eu não tenho mais nada pra fazer na vida do que falar contigo, né, meul?!
(eu falo "meu" quando estou irritada)
_Ai, Laís, tenho que te falar.
E fala, e reclama, e narra, e fofoca, e minhas pálpebras ficam pesadas, e eu não consigo prestar atenção em nada, e ela continua falando.
_Amiga, vamos filosofar agora.
_Porra Pri! É quase uma da manhã (oh o exagero!!), eu tô caindo de sono e tu quer filosofar?!
Ela é indiferente ao meu apelo.
_Porque olha: é melhor namorar um cara feio que um cara bonito. Um namorado bonito só te dá incomodação. Tu sai com ele e as minas ficam dando em cima, aí ele se acha e vai lá comer elas. Certo?
_Certo. (bocejo)
_E um namorado feio não. Tu sai com ele, ninguém olha, ele não te chifra porque ninguém quer dar pra ele, e sempre vai te tratar bem porque vai ter medo de te perder pra um mais bonito. Correto?
_Claro. (outro bocejo)
_Mas ah, falei bonito hein?!
_Ô!! Tô anotando teu discurso pra ler quando eu ganhar o Nobel.
_Ah, nem precisa, é só publicar no teu blog.
_Tu também quer teus cinco minutinhos de fama lá, é?!
_Quero. Até te deixo dormir se tu me prometer publicar!!
_Tá então.
Devo ter desligado sem nem me despedir, porque acordei com o celular do meu lado, no travesseiro.
Tá aí.
Eu faço tudo por algumas horas de sono...

Publicado por Laís Medeiros em 10:54


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// terça-feira, dezembro 05, 2006

As pessoas estranham quando digo que minha programação pras férias é leitura compulsiva. Quase piram quando declaro estar determinada a ler dez livros em três meses. (ah, comecei O Caçador de Pipas essa semana!) Dizem que eu devia adotar um meio termo entre a sociabilização constante e a exclusão opcional. Fazem piadinhas sem graça sobre minha paixão pela literatura.
É exatamente a existência desse tipo de gente que me faz optar por ficar três meses trancada no quarto, lendo.
Pena que eles não lêem esse blog, por estarem muito ocupados assistindo transas de putas com cabritos e batendo sua punhetinha diária...

Publicado por Laís Medeiros em 18:08


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