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Laís Medeiros. 18 anos. Manias estranhas e risadas sem motivo aparente. Apaixonada por pessoas, mas mantém uma distância prudente. Gosta de escrever coisas desconexas e de morder as unhas; por isso, o blog.

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// quinta-feira, agosto 30, 2007

Prova de literatura sobre um livro que eu não me interessei em ler, afinal, estava lendo O Arquipélago 3. Os boatos indicavam que seria objetiva, então procurei o resumo na Internet, dei uma lida por cima e relaxei.
Última questão:
Em "Os Ratos", o autor nos mostra as reflexões do protagonista sobre a própria vida e as daqueles que o cercam. Cite algumas frases freqüentemente repetidas por Naziazeno.
Laís pensa: fodeu.
Um enorme espaço em branco... ok, se é pra zerar, que seja com classe!
"Dyonélio Machado, por ser psiquiatra, explorava muito a idéia de 'vozes dentro da mente'. É interessante observar que muitos escritores nem sempre foram escritores. Erico Verissimo, por exemplo, era farmacêutico. Em 'O Tempo e o Vento' há um farmacêutico que faz vista grossa às canalhices de seu patrão (seria essa uma confissão?!). 'Mundo velho sem porteira', diria Licurgo. 'Cambará macho não morre na cama', diria Dr.Rodrigo. 'Ainda está pra fabricar a bala que vai me matar',diria Toríbio (ironicamente assassinado com uma facada na virilha). 'Noite de vento, noite dos mortos' diria Bibiana e repetiria Maria Valéria. Flora nunca dizia nada. Incríveis analogias que Verissimo nos sugere: Floriano nada mais é que uma versão masculina de Flora; na moral, nos costumes. Mas Floriano escreve, fala, e finalmente acerta as contas com aquilo que o incomoda. Floriano, com toda sua literatura e viagens ao exterior, vivia permanentemente atormentado pelas vozes em sua mente. Assim como Naziazeno. Assim como todos nós."
Professor lê com atenção. Sua expressão muda de surpresa a indignação em segundos. Reprimo uma risada. Ele me fita sério e pergunta:
_Tu tem usado drogas?!
Alguém tem que fazer o povo rir, não é mesmo?

Publicado por Laís Medeiros em 18:03


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// domingo, agosto 26, 2007

Acordei sufocada, embora estivesse com pouca roupa. Lembro de ter arrancado as blusas e a calça durante a noite. Saio tateando a cama até encontrá-las. Dormi sem querer, durante doze horas.
Sento sobre as pernas tentando analisar o ambiente. Minhas pernas! É como se eu nunca as tivesse visto antes. Têm um desenho bonito, ao menos nessa posição. O tom delas me agrada. Quase não têm pêlos... Pernas. Gosto de pernas. E de braços.
E também gostaria do tronco, não fosse marcado pelos pneuzinhos, falta absoluta de peitos e minha calcinha de ficar menstruada.
Gosto de calcinhas de algodão grandes. E de meias coloridas. E de dormir abraçada no travesseiro.
Eu definiria minha vida como um breve intervalo entre um sono e outro. E um esforço contínuo pra reduzir esse número de horas.
Dormir é melhor que viver.
Depende da vida. Depende do sono.

Publicado por Laís Medeiros em 00:12


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// quinta-feira, agosto 23, 2007

_Mas tu não ficou braba comigo?
Mas como eu ficaria, criatura?!
Já que, só agora, agora que tu tá aqui, sinto que não me falta mais nada...

Publicado por Laís Medeiros em 20:37


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// segunda-feira, agosto 20, 2007

"É bom esquecer o desejo de viver uma vida igual à dos outros. Conhecer-se melhor, compreender a razão das necessidades de cada um. Perceber mais claramente as motivações dos outros e reconhecer nelas o meu próprio medo e insegurança."

1 ano de blog
104 postagens
230 comentários
E um giro de 360º.
Eu sempre volto pro mesmo ponto.
Sempre.

Publicado por Laís Medeiros em 17:43


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// quinta-feira, agosto 16, 2007

Eu gastava minhas horas no divã desenhando triângulos. Minha terapeuta explicava o significado, mas eu não queria acreditar. Era reconfortante me enganar pensando que eu tinha controle sobre minha vida, que aquele tipo de coisa não me abalava.
Triângulos. Hexágonos. Estrelas com seis pontas. Todos símbolos possíveis.
Até hoje desenho triângulos. Todas minhas folhas de anotações têm um ou outro triângulo perdido. Triângulos escuros, sombreados, com as bordas bem marcadas.
O que mais tem forma de triângulo? Pontas de facas, espadas, punhais? Imagino que nunca conseguirei despregá-lo de mim.

Publicado por Laís Medeiros em 11:52


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// segunda-feira, agosto 13, 2007

"Não lhe era fácil conviver com as outras pessoas. Preocupava-se demasiadamente com o que os outros pudessem estar pensando dele. Suspeitava de que em geral as pessoas não o estimavam, não simpatizavam com ele, achavam-no aborrecido. Recusava-se, porém, a dizer as frases e assumir as atitudes que conquistam amizades, simpatias e admirações, não só por achar o estrategema primário, como também por uma espécie de preguiça tingida de não-vale-a-penismo. Quando se via em grupos, tinha a impressão de estar sempre sobrando. Isso lhe dava uma sensação de solitude que era triste e ao mesmo tempo esquisitamente vouluptuosa. O desejo de ser aceito e querido alternava-se nele com o temor de que, no dia em que isso acontecesse, ele viesse a perder não só sua intimidade consigo mesmo como também sua identidade."
Erico Verissimo
Todo escritor tem a mesma alma, seja uma aprendiz de 16 anos ou um personagem de 32...

Publicado por Laís Medeiros em 17:46


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// quarta-feira, agosto 08, 2007

Se me perguntarem como ando, direi que ando de saco cheio.
De tudo.
Das aulas, dessa montanha de conteúdos soníferos. E da minha total incapacidade de estudar em casa. Sim, porque estudar butenos quando se tem uma obra do Verissimo ao lado é medeirosicamente impossível.
Saco cheio das pessoas e respectivos blá blá blás. Fones de ouvido são a salvação, definitivamente. Pena que nem todos entendem que eles querem dizer "não estou a fim de papo".
Paciência.
Finalmente, estou bem, ao menos, comigo mesma. Tanto que às vezes sinto vontade de perguntar às pessoas "por que você não é como eu?". Mas possivelmente soaria como arrogância. O fato é que eu não consigo me divertir tanto com alguém quanto me divirto comigo mesma. Gosto de ruminar minhas piadas até que elas percam o sabor. E falo sozinha. E rio sozinha.
E quem me vê na rua, saltitando ao som do meu MP4 e gargalhando de minhas piadas internas, nunca imaginaria o quanto me sinto em equilíbrio.

Publicado por Laís Medeiros em 18:25


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// quinta-feira, agosto 02, 2007

"Amélie não tem namorado. Ela até já tentou algumas vezes, mas não obteve o resultado esperado. Mas Amélie tem outros prazeres. Como enfiar a mão num saco cheio de grãos. Ou fazer pedrinhas quicarem no rio.
(...)
Você não tem ossos de vidro, Amélie, e pode agüentar os golpes da vida sem desmoronar."

Publicado por Laís Medeiros em 14:30


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