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Laís Medeiros. 18 anos. Manias estranhas e risadas sem motivo aparente. Apaixonada por pessoas, mas mantém uma distância prudente. Gosta de escrever coisas desconexas e de morder as unhas; por isso, o blog.

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// terça-feira, setembro 30, 2008

Sábado
Ok, eu não me culpo, todo mundo tem seus dias de fraqueza, eu estava sozinha em casa e aquele filme me deixou sensível. Agora estou chorando como não chorava desde janeiro (quando não passei no vestibular) por um problema que eu mesma arrumei. Tento ver a coisa por um ponto de vista otimista... e não consigo. Relacionamentos são decepcionantes, a vida é decepcionante, eu quero colo e não tenho ninguém aqui!
Amy Winehouse faz um sentido absurdo nesse momento, o que me preocupa, afinal, começando assim todos sabem como a história termina.


Domingo
Não sei o que tenho na cabeça pra aceitar sair de casa num dia desses! Deve ter sido a mistura de cerveja e vinho de ontem à noite, outra atitude sem explicação! Ok, pra isso tem explicação, eu nunca conseguiria dormir sem certa ajuda, meu coração está partido em quinhentos pequenos pedaços e acho que perdi todos líquidos do meu corpo chorando. Acordei com dor de estômago e uma sensação estranha na cabeça, é o preço que se paga, estou conformada.
Estou conformada, afinal de contas.
Deserto total, nenhum ônibus passa e tenho a bizarra certeza de que morrerei esperando. Opa, lá vem um ônibus... o que vai pra casa dele. Não vou chorar, não vou chorar, não vou chorar. Não sou orgulhosa a ponto de não chorar em público, mas sou suficientemente vaidosa pra jamais borrar a maquiagem. O que tenho gastado de delineador nos últimos meses...


Segunda-feira
Sei que domingo à noite não é uma boa ocasião pra beber, principalmente quando preciso acordar às cinco no dia seguinte, mas aquelas latas de Polar sorriram pra mim como há tempos ninguém sorria. Lembro de ter ligado pro gostosinho ontem à noite, mas não tenho certeza sobre o que conversamos. Lembro que ri, ri muito, e dormi ainda com a luz acesa. De certa forma, ele me faz bem. Vejo que acabei com meus créditos falando com ele, o que é bom, já que me impede de ligar pra quem eu não deveria querer contato e declarar o que eu não deveria mais sentir.
Continuo zonza, nunca mais vou emendar três dias de Polar. Nunca mais.

Publicado por Laís Medeiros em 21:19


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// quarta-feira, setembro 24, 2008

Sobrevivi ao meu aniversário (que inclusive foi delicioso, tanto que me fez superar a deprê dos dias anteriores) e sou maior de idade e ninguém vai me segurar. Grandesmerda fazer 18 anos; não vou mais ser barrada por aí, mas agora posso ser presa. No final das contas, não compensa.
Os dias têm sido longos e eu só quero que janeiro chegue de uma vez. Aprovada ou não, quero acabar logo com essa angústia de vestibular, de estudo, de matérias intermináveis.
O tempo insiste em não me obedecer.

Publicado por Laís Medeiros em 21:12


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// sexta-feira, setembro 12, 2008

Aproximadamente quinze dias antes do meu aniversário, o mundo vira de cabeça pra baixo, tudo parece uma grande merda e quanto mais a data se aproxima, pior ficam as coisas. Na verdade, dia 19 comemoro ter sido forte e não ter me suicidado no dia 18.
De forma que cheguei em casa, corri pro banheiro, sentei na privada e fiquei tranqüilamente meia hora chorando. De vez em quando, interrompia o berreiro, estendia o braço pra pegar papel higiênico, assoava o nariz (gripe e choro é uma combinação perigosa) e continuava ganindo como uma Madalena arrependida. Chorei por todas tristezas dos últimos seis meses e mais ainda pelas recentes.
Quando os soluços acalmaram, minha irmã se encorajou a entrar no banheiro.
_Que bom que tu se segurou e só veio chorar em casa...
_Por quê?
Apontou o espelho.
Levantei e reencontrei aquela imagem tão corriqueira e patética; minha maquiagem preta escorria pelo rosto diluída em lágrimas. Sorri.
_Agora sim eu pareço o Coringa! Why so serious?!
Me aproximei do espelho limpando desajeitadamente aquela lambança e não pude deixar de soluçar quando olhei minha bochecha: a marca dos teus dentes ainda era visível na minha pele.


Baixei o álbum solo do Marcelo Camelo e estou escondendo todos objetos cortantes da casa antes de ouvi-lo. Eu me cuido, mas nada me garante que eu não vá engolir todos meus antigripais de uma só vez.

Publicado por Laís Medeiros em 20:26


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// quinta-feira, setembro 11, 2008

Reconheço o valor de um livro novinho em folha, aquele cheiro de papel novo, as páginas branquinhas, as histórias ainda virgens. Mas nada me comove mais que livros garimpados em sebos. As dedicatórias, as dobras, os riscos, os traços, as marcas de seus antigos leitores; embora não nos conheçamos, vivemos uma espécie de comunhão por apreciarmos a mesma leitura. Quanto se consegue conhecer de uma pessoa através de seus livros?
Antigamente eu marcava meus trechos preferidos dobrando a página. Ou então, sublinhava com lápis. Dessa forma estabeleceria uma espécie de comunicação com seus futuros leitores. Depois me dei conta, que tolice! Nunca conseguiria me desfazer de nenhum item daquela prateleira, mesmo não gostando de todos, mesmo ocupando um espaço considerável dentro do meu minúsculo quarto. Meus livros parecem ter vida, me conhecem como ninguém, estão sempre me encarando com suas capas indiferentes e suas citações acusadoras.
Passei então a destacar as páginas com bilhetes. Entre uma folha e outra, um bilhete indica que aquele trecho merece maior atenção. Os bilhetes da minha mãe. Quase toda manhã encontro um sob a porta do meu quarto, normalmente mensagens sem muita importância; me pedindo pra avisar se venho almoçar ou perguntando onde deixei aquele casaco. Boba que sou, guardo todos. Não tenho uma relação muito amigável com minha mãe, apesar de seus esforços. Mas me divirto com esses bilhetes, a comunicação escrita me empolga; recolho o bilhete do chão e começo meu dia mais alegre.
Reuno assim um banquete de particularidades. Caso tenha um ataque de insensibilidade e abandone meus livros em algum balaio ("um por cinco, dois por sete"), o comprador saberá não apenas que eu amava Jong, mas também que minha mãe me chamava de princesa e que dividíamos nossos casacos e calças jeans.
Capas duras podem ser assustadoramente reveladoras.

Publicado por Laís Medeiros em 11:39


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// domingo, setembro 07, 2008

Eu juro que eu tento ler as últimas novidades da política internacional e fazer cara de "huuuum, é mesmo?", mas não dá. Eu abro o jornal e me deparo com uma delícia dessas:

a) Defina mulheres.
b) Defina desejadas.


Ok, Laís, fofocas de celebridades não vão te levar a lugar nenhum. Vou procurar uma luz no meu horóscopo!



Que me sirva de lição. Depois dessa fechei o jornal e fui ler minhas leituras obrigatórias.
Maldita ZH.

Publicado por Laís Medeiros em 11:29


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