About ;
Laís Medeiros. 18 anos. Manias estranhas e risadas sem motivo aparente. Apaixonada por pessoas, mas mantém uma distância prudente. Gosta de escrever coisas desconexas e de morder as unhas; por isso, o blog.

Links ;
x Orkut da menina
x Flog da menina
x Dream's Angels
x O Mundo de Violet
x Luz Vermelha
x Verde Limão
x Borboleta de Aquário
x Capricornianisses
x Análise Combinatória
x LOVE!
x Caixa de Sapato
x My lifestyle


Contador ;



Arquivos;
agosto 2006
setembro 2006
outubro 2006
novembro 2006
dezembro 2006
janeiro 2007
fevereiro 2007
março 2007
abril 2007
maio 2007
junho 2007
julho 2007
agosto 2007
setembro 2007
outubro 2007
novembro 2007
dezembro 2007
janeiro 2008
fevereiro 2008
março 2008
abril 2008
maio 2008
junho 2008
julho 2008
agosto 2008
setembro 2008
outubro 2008
novembro 2008
dezembro 2008
janeiro 2009
junho 2009



Credits ;
Dream's Angels
x Dream's Angels
Template Shop e Encomendas

// quinta-feira, outubro 23, 2008

Demorou, mas aconteceu. Finalmente me conscientizei de que em janeiro tenho quatro dias de prova que determinarão se em 2009 estudarei lingüística e literatura francesa ou revisarei mais uma vez todo conteúdo do Ensino Médio. E que não adianta inventar desculpas pra mim mesma, tenho que tomar vergonha na cara.
E me ausentar(inclusive do blog).
E me disciplinar, definitivamente. Pra tudo. Esquecer do meu coração (oi, eu tenho um) partido e lembrar da Revolução Francesa. Disfarçar o meu cansaço e pensar nos números complexos. Sair da internet e ler alguma leitura obrigatória. E caso algum trecho do livro me fizer lembrar de ti, fechar os olhos e recitar os elementos de nox fixo.
E o pior de tudo?
Percebi que, caso tudo dê errado, não terei teu abraço consolador, como da outra vez. (e só eu sei o quanto me faz falta)
Então, é hora de lutar por mim mesma. Sozinha, do jeito que sempre fui, mas desaprendi a ser. Não faz mal, eu reaprendo. Esse é o momento de aprender, afinal.
Um dia de cada vez, uma coisa de cada vez, eu vou chegar lá e minha conquista vai me fazer esquecer das outras dores. Assim espero.

Publicado por Laís Medeiros em 14:24


--------------------


// domingo, outubro 12, 2008

No episódio de sábado aprendemos:
-Quando fizer uma festa surpresa pra alguém, certifique-se de que a pessoa vá chegar no horário.
-Certifique-se também de que, em caso de atraso, não ultrapasse cinco horas.
-Tenha sempre cadastro na locadora mais próxima; a espera pelo aniversariante se torna menos cansativa assistindo a algum filme.
-Reúna apenas pessoas bem-humoradas que acharão graça da situação (quanto mais reduzido o número, maior as chances de todos se divertirem).
-Providencie todos os drinks possíveis para matar o tempo.
-Arrume um coco de estimação (grande Vilson) pra interagir com os convidados.
-Em caso de atraso superior a cinco horas, corte o bolo e cante Parabéns assim mesmo. O importante é festejar.
-Tenha à mão uma máquina fotográfica pra registrar o absurdo da situação.
-Quando o filho da puta do aniversariante chegar, grite. Mesmo que já passe de onze horas, todos vizinhos do prédio te mandem calar a boca e isso resulte numa multa para o pobre anfitrião.
"Importante mesmo é bom humor. O resto é conseqüência." Já diria meu amigo do moloko.

Publicado por Laís Medeiros em 11:55


--------------------


// domingo, outubro 05, 2008

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Martha Medeiros


Sem mais.

Publicado por Laís Medeiros em 20:44


--------------------