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Laís Medeiros. 18 anos. Manias estranhas e risadas sem motivo aparente. Apaixonada por pessoas, mas mantém uma distância prudente. Gosta de escrever coisas desconexas e de morder as unhas; por isso, o blog.

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// quarta-feira, dezembro 27, 2006

Chega o fim do ano, vai batendo aquela vontade (ou necessidade) de fazer uma retrospectiva... e quando a vontade vem acompanhada da Cher-if I could turn back time- se torna irresistível...
Mas caí num dilema: o que relembrar?
Amores? Hum, melhor não. Talvez essa seja a principal diferença entre a Laís de 2005 e a de 2006. Anteriormente, eu falaria sobre isso numa boa. Hoje não mais. Não peçam explicações detalhadas, nem eu sei o motivo de tal mudança. Em caso de dúvida, a culpa é sempre do signo.
Estudos? Blé, previsível demais. Notas exemplares (a meu ver) o ano inteiro, mas as melhores coisas que aprendi foram por conta própria. Sou uma estudante medíocre, já devo ter dito anteriormente...livros ensinam mais que aulas, anotem o que estou dizendo.
Livros? É, eu poderia falar sobre livros! Fazer uma listinha de "Literatura 2006": os melhores, os piores, os inesquecíveis... mas isso seria nerdice demais. Até pra mim.
Música? Idem.
Amigos? Ai, coisinha complicada. Acabei o ano amando pessoas que odiava, afastada de pessoas que amava... mas, no final das contas, a apatia é um estilo de vida, certo? Perdi, ganhei, e me conformei, sempre.
E aí comecei a lembrar do filme "A Dona da História". Assistam. É perfeito.
Mas, enfim, chega uma hora da (suposta) vida da personagem em que ela pára pra pensar o que fez na vida. Excursões, diz ela. Fui duas vezes pra Foz do Iguaçu. E vi filmes. Todos os filmes que lançaram, várias vezes.
Não que eu tenha, exatamente, me identificado com a personagem.
Mas às vezes vejo propagandas de cerveja (observem aqui a total degradação humana: filosofar com propagandas de cerveja *sacode as mãos no ar*) e penso: o que vou fazer nesse verão? Ler, claro. E...? E...?
O que vou contar pros meus filhos, poxa? Anteriormente eu dizia "não, não. vou ser escritora, artistas não devem ter filhos". Mas agora já decidi ser uma pequena professora de português, e professores podem ter filhos.
O que vou contar pra eles?
Tá aí um questionamento inútil: não importa quão excitante foi tua vida, essas coisas não se deve contar pros filhos... que exemplo eles terão?
E, cá entre nós, quer exemplo melhor que o meu? "Mamãe passou a vida em casa, longe dos perigos do mundo, lendo e ouvindo Cat Power. Agora, senta e vai ler Saramago, filhinho".
É...gostei! ^^
Mas voltando à idéia inicial, a retrospectiva, nada a declarar.
Coisas publicáveis são vazias de sentimento, as que me marcaram de verdade são completamente íntimas.
Mas vale lembrar que esse ano descobri que sou muito melhor (e mais normal) do que imaginava. Em todos os sentidos. É uma coisa boa, não é?
Espero por um 2007 mais equilibrado. Coisa meio improvável vinda de alguém que insere 4512152 "mas" em uma retrospectiva.
MAS não custa tentar!
;))

Publicado por Laís Medeiros em 16:14


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